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Ucrânia: amor sim, ódio não


Link [2022-03-12 15:13:28]



Vamos enterrar o ódio e vender o amor. Construir pontes, apadrinhar projetos que favoreçam a paz e a reconciliação. Amor sim, ódio não. O ódio deu início a todo este triste episódio da nossa história. Minha mãe passou por uma infância sacudindo os estilhaços de vidros dos livros escolares e escondendo-se ou saindo de debaixo de uma mesa, ditada pelo som de sirenes de ataque aéreo. A casa dela (e dos avós) foi bombardeada e se a família não tivesse mudado para o campo no dia anterior teriam morrido e eu nem estaria cá. Depois da guerra a minha mãe nunca exprimiu qualquer sentido de ódio contra Alemanha ou os alemães, cujos bombardeiros e mísseis tinham puntuado a sua infância, embora passasse o resto da sua longa vida a falar da guerra e os “Doodlebugs” (Mísseis V1) e Mísseis V2 “que eram menos assustadores porque nem se ouviam a chegar” e pouco antes de falecer no ano 2020 ela disse que Covid assustava mais porque se ouvia Doodlebug a chegar e o Covid era um monstro silencioso. Assim, sua mente brilhante, que ela usou para ajudar tantas comunidades de forma voluntária por mais de setenta anos, foi moldada por referências à guerra. Ela, eu e muitos outros, na virada do século, pensamos que nunca mais veríamos conflito. Mas as chamas do ódio apareceram outra vez na Ucrânia em 2014, tornando partes deste país um campo de treinamento para fascistas. O Batalhão Azov marchou por aí ostentando insígnias nazistas e assassinando pessoas inocentes. Ainda há uma referência a um massacre que ainda não foi retirado da Net e que é o massacre do Prédio do Sindicato em Odessa em 2014. Provavelmente desaparecerá em breve e as pessoas responderão às referências dele dizendo “Prove, presente provas!” (que foram retiradas da Net).



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