A visita a Pequim do presidente Vladimir Putin e as conversas com o presidente chinês Xi Jinping são um marco importante nas relações entre as duas potências, caracterizadas como uma parceria abrangente e interação estratégica. Nos últimos anos, os Estados Unidos e seus aliados exerceram uma pressão sem precedentes sobre nossos dois estados para criar uma brecha entre eles e desacelerar o desenvolvimento tanto quanto possível, mas o efeito acabou sendo o oposto. Na véspera da visita, a agência chinesa "Xinhua" publicou um artigo do líder russo, que dá nota alta ao desenvolvimento dos laços bilaterais. O comércio mútuo em 2021 atingiu um recorde de US$ 140 bilhões, enquanto no ano anterior foi estimado em US$ 107 bilhões. Assim, os planos para aumentar para US$ 200 bilhões até 2024 parecem ser cumpridos antes do previsto. O presidente do país observou que a "carteira" da Comissão Intergovernamental de Cooperação para Investimentos já arrecadou 65 projetos no valor de mais de US$ 120 bilhões, abrangendo setores como mineração e processamento de minerais, construção de instalações de infraestrutura e agricultura. De acordo com Yury Ushakov, Assistente do Presidente para Assuntos Internacionais, durante a visita está prevista a adoção de um pacote de 15 acordos e tratados bilaterais. A delegação russa incluiu o ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov, o vice-primeiro-ministro Dmitry Chernyshenko, o ministro da Energia Nikolai Shulginov, o chefe da Rosneft Igor Sechin e Yuri Ushakov. Em seu artigo, o presidente Vladimir Putin revelou parcialmente as áreas futuras de parceria, incluindo cooperação na indústria de informação e comunicação, medicina, exploração espacial, incluindo o uso de sistemas nacionais de navegação e a implementação do projeto internacional de estação lunar científica.